sexta-feira, 18 de julho de 2008

Apaixonada. Sempre.


Hoje cedo acordei dum jeito diferente.
Não, eu acordei do mesmo jeito de sempre, sem falar com ninguém, olhos apertados e boca seca.
Acordei cum sentimento diferente.
Uma vontade de viver fora de sério.
Apaixonada por tudo que tenho e não tenho, tudo que conquistei, tudo que viciei, tudo que passou.
Tudo não, qualquer coisa.
Qualquer coisa não, toda coisa.
Estranho, de repente me dei conta que me liguei de novo no piloto automático e estava deixando as coisas e pessoas boas escorrerem pelos meus dedos com o tempo.
Como é bom viver. Sentir, de fato, a vida.
Cada amanhecer, cada anoitecer, cada tudo que acontece na nossa vida e passa despercebido!
Questão de segundos!

Aquele olhar, aquele suspiro, aquele afago, um sorriso discreto, um oi, um quê de cumplicidade.
O que realmente significa, vive entre as pessoas. E a gente simplismente esquece.
Uma chama reacende aqui dentro, e não é das pequenas.